[crédito da imagem, sapienssolutions].
Os golfinhos são tão inteligentes que devemos encará-los como pessoas não-humanas, é o que reivindica um projeto de lei.
Uma coalizão de cientistas, filósofos e grupos
dos direitos dos animais estão declarando, oficialmente, que os golfinhos não
podem ser classificados como simples criaturas. Um dos tópicos do projeto é
impedir que eles sejam mantidos em cativeiro em parques aquáticos e severas
leis contra pescadores que os atacarem.
As chamadas 'baleias' assassinas também seriam
classificadas da mesma forma, já que elas são golfinhos e não baleias, como boa
parte da população pensa.
Outro fator importante é que as baleias também
entrariam nesta lista, o que oficialmente transformaria os pescadores baleeiros
em assassinos, de acordo com a Associação Americana para o Avanço da Ciência,
na conferência anual que ocorreu em Vancouver, Canadá. Grandes empresas como as
petrolíferas teriam que ter mais rigor ao explorar uma região com grande fluxo
de golfinhos e baleias, buscando respeitá-los.
O filósofo Thomas White comentou: 'A evidência
científica agora é forte o suficiente para apoiar a alegação de que os
golfinhos são como os seres humanos, auto-conhecedores, seres inteligentes, com
emoções e personalidades. Assim, os golfinhos devem ser considerados como
pessoas não-humanas, sendo valorizados como indivíduos. Do ponto de vista
ético, as lesões, mortes e cativeiro é algo errado'.
O projeto de lei afirma que todos os membros
da ordem dos cetáceos – baleias, golfinhos e botos – tem o direito à vida. Ele
também diz que ninguém tem o direito de possuir uma criatura dessas ou fazer
coisas que agridam seus direitos, liberdade e normas.
Quando a comparação é tomada pelo cérebro, os
golfinhos possuem o segundo maior cérebro do reino animal comparado com seu
peso corporal, ficando atrás apenas dos seres humanos. A conferência provou que
os golfinhos são autoconscientes, podendo se reconhecer ao olhar-se no espelho.
Algumas provas científicas sobre a
inteligência dos golfinhos:
1. Quando dada a oportunidade, os golfinhos
assistem TV e seguem as instruções apresentadas na tela.
2. Os golfinhos podem ser ensinados a
entender as palavras humanas, frases e demandas.
3. Como os seres humanos, os golfinhos são
altruístas e há exemplos que mostram que eles ajudam banhistas quando atacados
por tubarões.
4. Eles usam linguagem corporal. Pular,
saltando fora da água e surgindo ao lado de outro golfinho, significa 'eu quero
ir agora!'.
5. Eles têm sotaques regionais. Um
apito dado por um golfinho do País de Gales é completamente diferente de outro
que vive na costa da Irlanda.
[crédito, Jornal Ciência, Osmairo Valverde, redação de Brasília].
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