[Credit image, NASA/JPL-Caltech].
Apesar dos testes e cuidados durante muitos anos, a possibilidade de contaminação das amostras pelo próprio robô só foi descoberta quando ele já estava a caminho de Marte.
A NASA anunciou que as amostras analisadas nos laboratórios de bordo do Curiosity poderão ficar contaminadas com partículas de Teflon do próprio equipamento de perfuração e trituração.
A ideia é que todas as análises sejam realizadas no momento da coleta, e apenas os resultados enviados para a Terra.
Somente agora a NASA descobriu que o equipamento pode liberar pequenas partículas de teflon, o mesmo material usado nas panelas anti-aderentes.
No MSL, o teflon é usado na ferramenta de perfuração como vedante.
Ocorre que o teflon tem na sua composição cerca de dois terços de carbono, que é o elemento procurado pelos cientistas e que sinalizará possíveis indícios de vida em Marte.
A possibilidade de contaminação foi descoberta quando a equipe fazia testes com a réplica do robô, que está nos laboratórios da agência espacial.
A equipe da NASA tentará encontrar maneiras de isolar o carbono contaminante de algum carbono autenticamente marciano, mas eles só conseguirão avaliar totalmente o problema quando o Curiosity pousar em Marte, o que está previsto para ocorrer no dia 6 de agosto próximo.
[FONTES, NASA | Inovação Tecnológica].
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