"Uma das experiências mais extraordinárias da história da ufologia é, sem dúvida alguma, o caso do chamado voo 169 da VASP, que aconteceu em meio a uma grande 'onda ufológica'. Na madrugada do dia 8 de fevereiro de 1982, os passageiros e a tripulação de um Boeing 727/200 da VASP tiveram a chance de observar um OVNI por mais de uma hora, num voo de Fortaleza para São Paulo, com escala na cidade do Rio de Janeiro."
TEXTO ORIGINAL DE MARCO ANTONIO PETIT, em 07 DE DEZEMBRO DE 2010.
'Considerando a relevância da matéria, apesar de ter sido postada em 2010, resolvi divulgá-la para os amigos e simpatizantes desse blog.
Além dos contatos que tive com o comandante do voo, acabei conhecendo vários dos passageiros que, ao serem alertados por Britto, observaram as evoluções do OVNI.
A repercussão do caso chegou ao exterior, levando vários jornais e revistas, de diversos países, a relatarem o fato, que passou a ser também um clássico da literatura ufológica de nosso país. Gerson Maciel de Britto acabou sendo conferencista de vários eventos que promovi na cidade do Rio de Janeiro, e mais tarde, já vários anos depois do episódio, prestou um depoimento detalhado também em vídeo, para este autor, sem dúvida um dos mais importantes de meu envolvimento com a ufologia, no qual o piloto revelou - além de todos os detalhes do caso e seus desdobramentos - outras três experiências mantidas anteriormente durante outros vôos, respectivamente nos anos de 1963, 1975 e 1978.
Segundo o comandante Britto, o vôo teve início com a decolagem, por volta das 2 horas da madrugada, da cidade de Fortaleza. O céu estava limpo, apresentando visibilidade total, condições que seriam mantidas durante toda a rota. Cerca de uma hora depois da decolagem, quando sobrevoavam a cidade de Petrolina, já no Estado de Pernambuco, o comandante percebeu então, pela primeira vez, a presença de um objeto luminoso à esquerda do avião, semelhante, inicialmente. aos faróis de um avião. A partir daquele momento Britto passa a monitorar com atenção o OVNI, para verificar a trajetória que o objeto seguiria em relação à rota de seu avião, pensando na segurança do voo que comandava. Neste momento o avião estava justamente sobre a região onde temos um entroncamento de aerovias, relacionado ao tráfego aéreo proveniente da Europa. Naquele momento o comandante ainda pensava na possibilidade do envolvimento de um outro avião comercial.
Com o passar dos minutos, Britto percebeu que aquela fonte luminosa mantinha a mesma distância de seu Boeing, com uma trajetória paralela, sem fator de aproximação. Não vinha em confluência a seu avião. Em seguida, percebe uma mutação de cor no objeto, como se ele estivesse girando em torno de si, ionizando gases de nossa atmosfera, apresentando uma coloração alternadamente avermelhada, cor de abóbora e azulada¹. Em seguida o comandante do voo entra em contato com a jurisdição de tráfego aéreo de Recife, para saber se existia algum movimento especial da Força Aérea Brasileira na região, já que não havia sido informado, previamente, como é normal quando do início de qualquer voo comercial, que pudesse explicar o que ele e os demais tripulantes estavam observando. Em resposta, 'Recife' comunica - através do rádio - que desconhecia qualquer voo militar na área, e que não tinham também informações sobre qualquer outro tráfego comercial naquele momento na região.
'Considerando a relevância da matéria, apesar de ter sido postada em 2010, resolvi divulgá-la para os amigos e simpatizantes desse blog.
Agradeço ao Marco Antonio pela possibilidade de compartilhar algo tão pertinente.'
Chico Ferreira
"No total, aproximadamente 150 pessoas participaram da experiência. Poucos dias depois tive a oportunidade de conhecer o comandante do voo, Gerson Maciel de Britto, o principal personagem da história.
Além dos contatos que tive com o comandante do voo, acabei conhecendo vários dos passageiros que, ao serem alertados por Britto, observaram as evoluções do OVNI.
A repercussão do caso chegou ao exterior, levando vários jornais e revistas, de diversos países, a relatarem o fato, que passou a ser também um clássico da literatura ufológica de nosso país. Gerson Maciel de Britto acabou sendo conferencista de vários eventos que promovi na cidade do Rio de Janeiro, e mais tarde, já vários anos depois do episódio, prestou um depoimento detalhado também em vídeo, para este autor, sem dúvida um dos mais importantes de meu envolvimento com a ufologia, no qual o piloto revelou - além de todos os detalhes do caso e seus desdobramentos - outras três experiências mantidas anteriormente durante outros vôos, respectivamente nos anos de 1963, 1975 e 1978.
Segundo o comandante Britto, o vôo teve início com a decolagem, por volta das 2 horas da madrugada, da cidade de Fortaleza. O céu estava limpo, apresentando visibilidade total, condições que seriam mantidas durante toda a rota. Cerca de uma hora depois da decolagem, quando sobrevoavam a cidade de Petrolina, já no Estado de Pernambuco, o comandante percebeu então, pela primeira vez, a presença de um objeto luminoso à esquerda do avião, semelhante, inicialmente. aos faróis de um avião. A partir daquele momento Britto passa a monitorar com atenção o OVNI, para verificar a trajetória que o objeto seguiria em relação à rota de seu avião, pensando na segurança do voo que comandava. Neste momento o avião estava justamente sobre a região onde temos um entroncamento de aerovias, relacionado ao tráfego aéreo proveniente da Europa. Naquele momento o comandante ainda pensava na possibilidade do envolvimento de um outro avião comercial.
Com o passar dos minutos, Britto percebeu que aquela fonte luminosa mantinha a mesma distância de seu Boeing, com uma trajetória paralela, sem fator de aproximação. Não vinha em confluência a seu avião. Em seguida, percebe uma mutação de cor no objeto, como se ele estivesse girando em torno de si, ionizando gases de nossa atmosfera, apresentando uma coloração alternadamente avermelhada, cor de abóbora e azulada¹. Em seguida o comandante do voo entra em contato com a jurisdição de tráfego aéreo de Recife, para saber se existia algum movimento especial da Força Aérea Brasileira na região, já que não havia sido informado, previamente, como é normal quando do início de qualquer voo comercial, que pudesse explicar o que ele e os demais tripulantes estavam observando. Em resposta, 'Recife' comunica - através do rádio - que desconhecia qualquer voo militar na área, e que não tinham também informações sobre qualquer outro tráfego comercial naquele momento na região.
Composição digital.
A partir da confirmação que não se tratava de um
tráfego aéreo convencional, o comandante passa a observar com mais
atenção o objeto, já definido de maneira definitiva com um OVNI.
Britto mantem seu
avião na rota normal, uma vez que o objeto não identificado não apresentava qualquer
risco para o voo, mantendo-se a uma distância segura, apresentando uma
velocidade próxima à mantida pelo próprio Boeing, que voava a um pouco mais de
900 km/h.
Depois de vários minutos acompanhando o avião, o
OVNI começou a apresentar deslocamentos surpreendentes. Diz Britto, - em
frações de segundo o aparelho se deslocava dezenas de milhas, se posicionando
bem mais à frente do avião, para depois retroceder à posição anterior,
demonstrando um potencial tecnológico muito além da nossa compreensão. Estas
variações de velocidade e posição ocorreram várias vezes, e foram observadas
tanto visualmente como através do radar de bordo. Quando o voo chegou à
jurisdição do CINDACTA Brasília (Centro Integrado de Defesa Aeroespacial e
Controle de Tráfego Aéreo), o comandante entrou em contato com o mesmo, reportando
todos os detalhes sobre o que estava acontecendo. Para sua surpresa, o centro
de controle informou que não estava detectando nenhum eco-radar na região.
O comandante do voo, sabendo que podiam
existir outros aviões no mesmo setor, solicitou aos controladores do órgão que indagassem
se outras tripulações estavam observando o mesmo fenômeno. O CINDACTA entrou
então em contato com um jumbo da Aerolíneas Argentinas, e o comandante do avião
confirmou que estava também observando o fenômeno. Em seguida a tripulação de
um vôo da Transbrasil, de Brasília para o Rio de Janeiro, confirmou que estava observando as evoluções do objeto desde muito tempo, descrevendo os
deslocamentos impressionantes que o OVNI realizava.
O CINDACTA continuava sem
dar nenhuma instrução de alteração de rota para o voo 169. Diante desta
situação o comandante Britto continuava a manter a mesma proa, nível e
velocidade, mantendo a observação constante do aparelho não-identificado.
Quando o avião da VASP se encontrava nas proximidades da cidade de Belo Horizonte,
o objeto - que mantinha desde o início uma distância razoável do Boeing -
começou a se aproximar de maneira definitiva, e o CINDACTA entrou em contato
finalmente com a tripulação reportando que estavam detectando um eco-radar na
posição nove horas, ou seja, bem à esquerda, a uma distância de 8 milhas
náuticas. O comandante Britto estranhou o comportamento do CINDACTA, - só
quando se apresentou uma situação de conflito de tráfego aéreo os
operadores do órgão resolveram assumir que o OVNI estava realmente em suas
telas. O foco luminoso cada vez ficava maior com sua aproximação do Boeing.
Diz Britto, - 'já conseguia observar uma estrutura discoidal em meio
àquela intensa luminosidade, com o tamanho equivalente a dois aviões jumbos
juntos'.
A partir deste momento o comandante do voo - já entendendo que se
tratava realmente de uma nave extraterrena que, de alguma forma, estava
tentando entrar em contato - deixou o seu lado mais humano surgir, mentalizando
uma mensagem de boas-vindas aos tripulantes do objeto, e em seguida teve a
idéia de convocar o restante da tripulação - já que até aquele momento apenas a
tripulação da cabine vinha acompanhando o fenômeno - e os próprios passageiros
para partilharem aqueles momentos especiais. O avião foi inundado por uma
luminosidade intensa de coloração azulada, e os passageiros, de maneira
tranqüila e ordeira, foram se revezando nas janelas do lado esquerdo para
observarem o fenômeno. Com exceção de Dom Aloísio Leo Arlindo Lorscheider² e um outro religioso
que o acompanhava, que não desejaram observar o OVNI (temendo provavelmente
serem transformados em testemunhas), todos os outros passageiros tiveram a
oportunidade de observar o objeto, que continuou a manter aquela distância de
16 milhas até o início do procedimento de descida, quando o avião já estava
próximo da cidade de Barra do Piraí, no interior do estado do Rio de Janeiro.
O comandante pôde observar ainda, quando sobrevoava as serras já nas
proximidades do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o OVNI por trás de
um nevoeiro que pairava sobre a região.
Os passageiros que desceram no aeroporto começaram a divulgar o ocorrido, e a mesmo aconteceu pouco tempo depois em São Paulo, chamando a atenção do plantão de imprensa local. Ao
terminar o histórico voo, Britto recolheu-se às dependências da VASP, ainda no
aeroporto, com a finalidade de elaborar o seu relatório para o
departamento de operações da empresa, como é de praxe.
O comandante foi informado por um dos diretores do departamento que havia uma multidão de profissionais de jornais, revistas, rádios e televisões,
tentando - via serviço de imprensa da companhia - entrevistas, procurando saber todos os detalhes do encontro com o
OVNI.
O comandante Gerson Maciel de Britto, depois de ser liberado pela empresa para falar abertamente sobre o incidente, levou sete horas e meia
atendendo aos jornalistas. Em poucas horas a história era apresentada para o
Brasil de norte ao sul. Como acontece em casos ufológicos de
repercussão, surgiram, com o passar dos dias, as mais absurdas explicações
visando desqualificar a realidade da presença de uma nave extraterrestre. Nos
envolvemos diretamente com a polêmica, participando de debates sobre o caso, no
qual tomaram parte inclusive alguns astrônomos. Um destes, de início, defendeu a
idéia de que se tratava de Vênus, mas depois de fazer o mesmo voo, no mesmo
horário, descobriu que Vênus estava abaixo do horizonte no momento em que teve
início a observação do fenômeno, passando a defender a idéia, em seguida, de
que se tratava de um prolongamento da aurora boreal. Isto não impediu que um
professor de navegação astronômica surgisse, dias depois, defendendo novamente a
idéia absurda, de que um piloto com mais de 20 mil horas de voo havia sido
capaz de confundir o planeta Vênus com uma nave extraterrestre, que tinha duas
vezes o tamanho de um jumbo.
O próprio CINDACTA teve também uma atitude bem
dúbia frente ao caso. De início, ao ser interpelado pelo comandante do voo 169,
negou estar detectando, naquele momento, qualquer alvo que pudesse ser relacionado ao fenômeno
que estava sendo observado. Quando o OVNI começou a se aproximar de maneira
definitiva do Boeing, Britto foi alertado finalmente pelo próprio órgão de
controle de tráfego aéreo, que estavam detectando, além do avião, um eco-radar
nas suas proximidades. Mas, com o passar dos dias, já em meio à repercussão
violenta do caso, o CINDACTA voltou atrás, não admitindo oficialmente que
estavam realmente monitorando em suas telas as evoluções do OVNI. O caso do vôo
169, como passou a ser conhecido, levou muitas pessoas, ainda céticas em relação
à presença extraterrena, a desenvolverem uma nova visão em relação ao assunto,
devido à qualidade e número de testemunhas de credibilidade envolvidas. Como o
próprio comandante Britto declarou em meio à polêmica, desmentir uma ou duas
pessoas é fácil, mais 150 testemunhas...
Com o passar dos anos, quando o fenômeno
ufológico for definitivamente reconhecido em termos mundiais, este caso será, com certeza, lembrado como um dos mais importantes episódios da história da
ufologia brasileira e mundial. A coragem de Britto, ao revelar todos os
detalhes da experiência, sem se preocupar com as possíveis repercussões -
fossem elas ligadas à sua vida particular ou mesmo profissional - deveria
servir de exemplo para aqueles que, mesmo tendo vivenciado experiências
semelhantes, continuam a se manter em silêncio. Ao contrario de alguns que - de
maneira irresponsável - divulgaram, ele não foi demitido, nem sofreu qualquer
tipo de sanção por parte da empresa que trabalhava, ou qualquer outro órgão. Ao contrário, chegou mesmo a receber uma carta da
VASP com elogios à sua conduta durante o voo.
Quando tomamos atitudes firmes e
embasadas na verdade, deixamos, certamente, pouco espaço para àqueles que desejam
manter a ignorância, para melhor continuarem manipulando a humanidade, a partir
de interesses geralmente inconfessáveis. O caso VASP, sem dúvida, é um bom
exemplo desta realidade."
¹Uma passageira, Silézia Del Rosso, conta que o objeto
brilhava como uma lâmpada de mercúrio, como essas de postes de iluminação. Já o
comandante disse que o objeto mudava de cor, do vermelho para o laranja, sendo
que, ao centro, o objeto era branco e azulado.
²NOTA DESTE BLOG - Segundo a WIKIPÉDIA, Dom Aloísio Leo Arlindo Lorscheider, - foi passageiro do voo 169 da VASP e,
segundo um relato ‘ufológico’, não teria
confirmado a observação ocular de um OVNI. Na ocasião, quando questionado sobre o porquê de não ir
até a janela do avião ver o objeto, respondeu que - ‘não queria saber dessas coisas’.
[fonte, SAINDO DA MATRIX].
Comandante Britto. Imagem, Revista Istoé.
[FONTE DAS REPORTAGENS, ARQUIVOS DO INSÓLITO, SÁBADO, 2 DE FEVEREIRO DE 2008].
[IMAGEM INICIAL DO POST, COMPOSIÇÃO DE CHICO FERREIRA].
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