Foguete de plasma pode encurtar viagens no espaço


Um foguete de plasma faria uma viagem à Marte em pouco mais de 30 dias.

Um foguete de plasma está sendo construído como reposição para outro que deve ir à ISS, Estação Espacial Internacional.

O foguete, que se chama VASIMR, 'Variable Specific Impulse Magnetoplasma Rocket', no futuro, pode ser utilizado em missões à asteroides.

Equipado com um sistema de propulsão elétrica, o  VASIMR  é um propulsor eletro-magnético para naves espaciais. Utiliza ondas de rádio para ionizar e aquecer um propulsor e campos magnéticos acelerando a resultante de plasma e gerando impulso.

O foguete está sendo desenvolvido para futuras viagens à Marte, que faria num espaço de tempo de 39 a 45 dias, prazo bem menor que os nove meses dos foguetes químicos convencionais. Isto significa que viagens de longa distância num prazo menor de tempo, menor seria a exposição dos astronautas à perigosa e mortal radiação cósmica e solar.
O inventor do sistema e ex-astronauta que deixou a NASA em 2005, Franklin Chang-Diaz, diz, - 'de repente, o futuro é aqui. Temos muitas dificuldades e desafios, muito trabalho a fazer...'.

Chang-Diaz desde que montou sua empresa em Houston, a Ad Astra Rocket Co.,  levantou milhões de dólares de investidores privados, principalmente quando atingiu uma performance significativa operando com sucesso o VASIMR, a plena potência, numa câmara de vácuo.


Entre abril e setembro de 2009, foram realizados testes no protótipo  VX-200 com 2 unidade de ímãs supercondutores. Com sucesso a faixa de potência do VASIMR foi expandida até a sua plena capacidade operacional de 200 kW.

Em 2008, a Ad Astra assinou um acordo com a NASA para organizar e colocar em teste uma versão de voo do VASIMR, o VF-200, na ISS. A Ad Astra planeja lançar sua versão VASIMR  num voo para a estação espacial em 2014. 
Chang-Diaz pretende fabricar dois motores no caso de um acidente ou outro tipo de problema que impeça o primeiro de chegar ao posto avançado. A reposição seria instalada fora da ISS, podendo ser aproveitada para uma nova missão, reduzindo custos.

Numa missão à um asteroide, a potência de 200 kW estaria disponível para ser utilizada em equipamentos científicos ou outros. Segundo Diaz, - 'você poderia realizar uma missão extraordinária...uma vez lá, não precisaria do sistema de energia para o foguete...desligando o motor teria 200 kW para fazer qualquer coisa que você queira fazer.  Você poderia fazer todos os tipos de coisas inéditas com esse nível de poder'.

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A missão 'asteroide VASIMR' é uma entre várias propostas que estão sendo avaliadas por uma equipe de estudos da NASA. 

[Fontes, hypeScience | msnbc | Wikipédia].

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